quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

SOCIEDADE

Troféu do Mundial de Futebol já em Maputo

 

 

O Troféu do Mundial de Futebol, chegou hoje a Maputo. A taça escalou Moçambique vinda do Quénia, numa iniciativa da FIFA e da Coca-cola.
Uma autêntica fusão de cultura e desporto moçambicanos, marcava a chegada do Troféu do Mundial ao Aeroporto Internacional de Mavalane.
Com presenças de dirigentes, figuras desportivas, de entretinimento, entre outras, coube a Ministra da Juventude e Desporto, Nhelety Mondlane, descerrar o tecido que cobria o troféu.
Na ocasião Nhelety Mondlane disse ser com grande honra que Moçambique recebe uma vez mais o troféu.
Já o Presidente da Federação Moçambicana de Futebol disse que a passagem do troféu pelo país relança sonhos de um dia Moçambique fazer parte da maior festa do futebol do Mundo.
"Este é um momento único para contemplarmos o troféu do Mundial. É um prazer estar aqui em Moçambique".
A Comitiva que transporta dirigiu-se em seguida ao Estádio Nacional do Zimpeto, onde, dentre várias actividades, cidadãos tiveram oportunidade de tirar fotografias com a Taça.
O troféu do Mundial-2018 escala 91 cidades de 51 países.
Trata-se da segunda vez que o troféu chega a Moçambique, sendo que a primeira foi em 2010 aquando da realização do Mundial na África do Sul, país que será o próximo destino da Taça.

FAMILIA

O papel do pai e da mãe na disciplina dos filhos

 

 Escrever sobre o papel do Pai e da Mãe na disciplina dos filhos é assumir uma opção ideológica sobre o lugar da mulher e do homem, mais do que afirmar uma posição de psicólogo ou terapeuta familiar. Um texto na primeira pessoa do psicólogo Pedro Vaz Santos.

 

 

Escrever sobre o papel do pai e da mãe na disciplina dos filhos é assumir uma opção ideológica sobre o lugar da mulher e do homem, mais do que afirmar uma posição de psicólogo ou terapeuta familiar. Por isso, permitam-me que escreva sem pudor na primeira pessoa.
Talvez no imaginário de alguns persista a figura do pai como mais distante, reservado e autoritário, complemento da mãe, mais próxima, cúmplice e condescendente. Os grandes temas ficariam para o pai, as pequenas questões associadas à rotina diária, responsabilidade da mãe. Uma divisão do mundo em assuntos grandes e sérios, e em temas pequenos e rotineiros.
Divisão que replica a ideologia que entrega aos homens as grandes questões da sociedade, e às mulheres a gestão do lar. Crescer nesta disciplina é aprender que o papel do homem está guardado para os grandes feitos, e o da mulher reservado às coisas domésticas e à gestão diária das crianças.
Não é preciso saber muito de psicologia e de educação, para concluir que as crianças que crescem emersas numa ideologia clivada ao nível do papel de género têm mais propensão para perpetuarem um modelo que reserva às mulheres um papel secundário na esfera pública e política.
Nas últimas décadas temos observado uma mudança considerável do papel do homem na educação dos filhos. Os pais estão cada vez mais presentes nos primeiros momentos: no nascimento, no primeiro banho, nos primeiros passos, nas primeiras palavras. Os pais cada vez mais mudam as fraldas e passaram a conseguir sobreviver aos piores odores. Estão lado a lado com as mulheres na missão de educar e, quando o divórcio bate à porta, constroem soluções de partilha de residência.
O papel da mulher na educação dos filhos também tem evoluído. A mãe cada vez mais reparte o seu tempo entre o trabalho e a família. A mulher com ambições fora do espaço familiar vê na sua autonomia um bem inegociável. As mulheres de hoje transmitem cada vez mais uma imagem que é construída e valorizada não só no espaço familiar como fora de casa.
Então e a disciplina? Há mesmo uma grande diferença entre a disciplina da mãe e a do pai? Resposta rápida: cada vez menos. A nossa experiência como terapeutas tem mostrado que a disciplina de pai e de mãe se tem aproximado. Cada vez mais sensível, feita de afetos e vontade de compreender os comportamentos dos filhos. Uma disciplina que tenta encontrar um balanço entre compreensão, limites, autonomia e apoio na socialização.
Os pais e mães que conhecemos lutam para que os seus filhos ganhem as competências necessárias para gerir, com sucesso, os desafios criados nos diferentes contextos de vida, em particular na escola, onde passam grande parte do dia.
É por isso com muita estranheza que continuamos a ler ensaios de colegas que colocam a hipótese do Défice de Atenção e Hiperatividade ou outras Perturbações Emocionais e do Comportamento serem a expressão da parentalidade dos dias de hoje, sugerindo, de forma subtil, que a diluição da diferenciação de papéis homem/ mulher, a perda do contexto de triangulação edipiana, resulta num adoecer psíquico.
Parece existir, em muitos dos discursos sobre a educação e a disciplina, um desejo de regresso à autoridade do pai castrador, gerador de um censor interno que limite o agir e mantenha a moralidade. Este discurso conservador sobre educação condena os pais que têm filhos com perturbações do neurodesenvolvimento, e vê refletido no comportamento infantil desadequado a ausência da família tradicional, com um pai que preside e uma mãe recolhida à vida doméstica.
Trata-se de um discurso que fere a dignidade do homem e da mulher, e que nega o suporte terapêutico adequado à criança que sofre de uma disfunção de quem ninguém é culpado.

CUIDE DA SUA SAUDE

Devo ir já ao psicólogo?

 

 

 Serão apenas sensações passageiras de cansaço, ansiedade, angústia e tristeza ou esconderão algo mais grave? Saiba quando deve procurar ajuda especializada para evitar o agravamento da sua saúde mental.

 

 

Todos nós já passámos por uma situação semelhante. Uma tristeza que parece não querer deixar-nos, uma sensação de frustração que nos imobiliza ou uma raiva tal que, irritantemente, nos leva a reagir contra as pessoas ou situações erradas. Geralmente, passados uns minutos, umas horas, uns dias, já regressámos ao nosso estado normal. Mas e quando ficamos presos nesta rede de emoções e nada parece libertar-nos dela?
Será que devemos procurar um psicólogo? Qual é a fronteira entre um problema de simples resolução e uma situação grave? Para responder a esta e muitas mais questões, conversámos com Vítor Rodrigues, psicólogo clínico, e esclarecemos todas as nossas (vossas) dúvidas.

Qual é o motivo mais frequente para procurar a ajuda de um psicólogo?

Penso que, em geral, a motivação mais frequente é o sofrimento com que a pessoa não está a conseguir lidar, nomeadamente ansiedade e/ou fobias específicas, tristeza, raiva mal expressa. Claro que este sofrimento pode surgir em diversos quadros de perturbação psicológica, com intensidades variáveis.

E quais são os motivos que deveriam levar alguém a uma consulta?

Até certo ponto os mesmos, com a ressalva de que, muitas vezes, as pessoas (sobretudo os homens) deixam o sofrimento intensificar-se demasiado antes de concluírem que não conseguem lidar com ele ou que o preço que estão a pagar é muito elevado. No entanto, é claro que há diretivas gerais.
Diria que devemos procurar ajuda quando sentimos que não estamos a ser capazes de gerir os nossos sentimentos, pensamentos e/ou comportamentos de um modo que seja satisfatório. Outro indício surge quando começamos quase a estranhar o caráter ou a intensidade das nossas reações, muitas vezes sem compreender bem o que nos está a acontecer.

O que explica essas reações incompreensíveis?

Nesse caso, podemos admitir que existem razões inconscientes para o comportamento, como nas fobias ou nas aversões inexplicáveis, ou nas obsessões e nos comportamentos repetitivos.
Por outro lado, existem situações fortemente patológicas em que determinada pessoa pode estar tão envolvida em pensamentos delirantes, angústia intensa ou outras formas de sofrimento, que pode tornar-se perigosa para si mesma, para terceiros ou para bens patrimoniais.

Em termos práticos, a que sintomas devemos estar atentos?

Falamos em perturbação no momento em que a tristeza ou a ansiedade começam a perturbar a vida mental, emocional e comportamental de uma pessoa produzindo um sofrimento com o qual já não consegue lidar adequadamente e impedindo-a de funcionar de modo satisfatório no trabalho, nas relações interpessoais e até no relacionamento consigo próprio.

Pode dar-nos alguns exemplos?

Sim, claro que sim. Quando a ansiedade já não nos deixa dormir, quando o medo nos impede de fazer a vida que costumávamos fazer ou mesmo, em situações geralmente mais graves, quando começamos a desconfiar de tudo e de todos, a sentir-nos perseguidos ou a desenvolver ideias muito estranhas.

Da sua experiência, qual é o problema mais difícil de tratar?

A dificuldade no tratamento depende do cruzamento de, pelo menos, três fatores. O tipo de problema apresentado por determinada pessoa, as capacidades dessa pessoa (inteligência, sensibilidade, flexibilidade, possibilidade de se autoconhecer, por exemplo) e o treino e habilidade específicos do terapeuta.
Dito isto, é claro que algumas perturbações costumam ser especialmente difíceis na maioria dos casos, para a maioria das pessoas e dos terapeutas. Entre elas figuram os TOC (transtornos obsessivo-compulsivos) e algumas psicoses.

O desabafo, por si, já é uma forma de terapia?

O desabafo pode ser importante, produzindo alívio momentâneo e ajudando a clarificar, para o paciente e para o terapeuta, a natureza de um problema. Entretanto, ficar só pelo desabafo, pode ajudar a viciar o paciente nas consultas e até tornar-se antiterapêutico, às vezes, simplesmente desabafar faz-nos repetir o que já é patológico e perturbador, de algum modo reforçando as vias nervosas e psicológicas da perturbação, por terem maior uso.
Assim, importa começar pelo desabafo mas, depois, fazer alguma coisa terapêutica, com os materiais que o desabafo revela. É como, após contar uma história, encontrar ou reformular a moral dela, ou aprender a contá-la de outra maneira, ou perceber que a história até é diferente do que parecia. Ou como encontrar a história verdadeira por detrás de outra, mais superficial.

Os homens têm mais dificuldade em procurar ajuda?

Eu, com base na minha experiência pessoal, costumo pensar que os homens têm menos autorização social que as mulheres para sentir emoções e confrontar-se com elas. As mulheres podem sentir vulnerabilidade, medo, tristeza, ansiedade e podem sentir necessidade de apoio, proteção e auxílio. Muitos homens, em contrapartida, receiam ser tidos como indignos do seu papel masculino de força, independência, virilidade, se mostrarem tais fraquezas.
Por isso, costumam sentir-se autorizados socialmente a sentir raiva, uma ponta de tristeza, irritabilidade e pouco mais. O resto pode fazê-los recear que a sua virilidade seja posta em causa. Talvez pelas mesmas razões, costumam ter uma inteligência emocional inferior à das mulheres.

Como devemos escolher um psicólogo?

Há vários parâmetros recomendáveis. Devemos procurar um profissional competente (o que implica, por vezes, que ele seja recomendado por alguém) mas também um profissional que tenha alguma afinidade connosco. Por exemplo, se somos religiosos, um psicólogo que seja cético e contrário à religião poderá ser uma péssima escolha. Se temos interesses filosóficos elevados, o psicólogo deverá ser culto.
Acresce que o nosso psicólogo deve ser alguém com probabilidade de êxito ao ajudar-nos a lidar com o nosso problema específico. Por isso, importa saber quem é (como pessoa) e também o que sabe fazer (como profissional). Um psicólogo que tenha êxitos firmados no auxílio a pessoas com problemas semelhantes ao nosso e que, além disso, seja capaz de empatizar connosco, como pessoas, será certamente uma boa escolha.

O que acontece durante uma consulta

Vítor Rodrigues, psicólogo clínico, explica as várias abordagens que podem surgir em consulta:

- Dar sentido

Em alguns casos, "trata-se sobretudo de escutar o paciente e ajudá-lo a expressar-se e a encontrar sentido", esclarece o especialista.

- Fomentar a confiança

A terapia pode residir "no desenvolvimento de uma relação de confiança mútua em que as palavras (e a escuta do que é dito e não dito) são o principal instrumento", sublinha Vítor Rodrigues.

- Conhecer o corpo 

Há situações em que "é importante o conhecimento do corpo e o trabalho com ele, em exercícios diversos como dança, focalização em partes do corpo, trabalho sobre a postura", sublinha o psicólogo clínico.

- Melhorar a atitude

"Ajudar o paciente, através de relaxamento, hipnose, meditação ou respiração, a entrar num estado mental especialmente favorável ao autoconhecimento e à reprogramação de si mesmo", aponta ainda o especialista.

Sociedade

Caçador furtivo envenena 104 abutres na Moamba

 

 

Dos abutres, 80 são de dorço branco (Gyps africanus) e 17 com capuz (Necrosyrtes monachus), ambos em perigo de extinção.
Segundo a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), o autor é Nelson Machel, de 62 anos de idade, natural de Magude.
Para lograr os seus intentos, o cidadão em causa, utilizou um veneno extremamente potente numa carcaça de elefante onde pousam as aves que ecologicamente são responsáveis por limpar cadáveres de animais.
Machel foi surpreendido na posse de duas pontas de marfim e um frasco com o suposto veneno, mas nega seu envolvimento na morte dos três elefantes encontrados no local.
Algumas das aves estavam mutiladas, o que sugere a procura de partes de órgãos para práticas obscurantistas, porém as razões deste envenenamento, que não é o primeiro na zona, ainda estão a ser investigadas.
O que se sabe é que os abutres são deliberadamente envenenados para que não alertem as autoridades da presença de carcaças resultantes da caça furtiva e para práticas obscurantistas.
O autor confesso (envenenamento de abutres) foi capturado pela Polícia de Protecção dos Recursos Naturais e Meio Ambiente (PPRMNA), no dia seguinte, no povoado de Tombine-Sabié em Moamba, e conduzido ao Comando Distrital, para a instrução do processo-crime.
A ANAC adverte que o incidente chama a atenção para a ameaça crescente do uso de veneno para matar animais selvagens e neste caso os abutres, que já sofreram um declínio acentuado e superior a 80 por cento, nos últimos 30 anos, tratando-se de uma espécie vulnerável, devido aos seus hábitos de alimentação em cadáveres de animais.
A ocorrência foi comunicada pelo operador da Incomáti Conservancy, Dries Gows, à ANAC que, por seu turno, mobilizou a PPRMNA da província de Maputo, o Veterinário de Fauna, João Simões de Almeida, do Sabié Game Park, e o médico dos Serviços de Veterinária do Parque Nacional do Kruger, Van Schalkwyk, para o reforço no fornecimento do antídoto com vista a salvar 17 aves que ainda estavam em vida.
Estiveram ainda envolvidos Andre Botha, da Endangered Wildlife Trust (EWT), e Piet Kok, que também ajudaram na recuperação das aves.

Sociedade

Burlas na emissão de passaportes preocupam serviço de migração

 A intermediação dos pedidos de documentos migratórios e a consequente burla aos cidadãos é um fenómeno que está a preocupar o Serviço Nacional de Migração (SENAMI) em Moçambique.

 

 

De Janeiro a este momento já foram neutralizados, pelo menos, sete cidadãos moçambicanos, indiciados de intermediação de pedidos de passaporte, dos quais dois são funcionários do SENAMI, igual número de agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) e três civis.
A Polícia deteve três intermediários de passaportes, na semana passada, que se posicionavam em frente ao edifício sede do SENAMI, indiciados de burla a concidadãos, no valor de nove mil meticais, o equivalente a cerca de 144 dólares norte-americanos ao câmbio corrente, com a promessa de tratar três passaportes.
As taxas aplicadas para o pedido de passaporte variam de 2.400 meticais (taxa normal) a 2.775 meticais (urgente).
Segundo explicou, hoje, à imprensa, a porta-voz do SENAMI, Cira Fernandes, os cidadãos indiciados não trataram nenhum documento depois de receberem o valor e andavam fugitivos.
“Os casos foram encaminhados para as autoridades competentes para procedimentos ulteriores. A intermediação dos pedidos de documentos migratórios preocupa o SENAMI, que, por tal facto, a instituição está a levar a cabo um conjunto de acções com vista a desencorajar esta prática”, disse Fernandes.
Segundo a fonte, já há pelo menos dois funcionários do SENAMI e um agente da PRM a serem processados, disciplinar e criminalmente, por cobranças ilícitas na emissão de documentos de viagem e passaportes

politica

Oposição parlamentar moçambicana exige responsabilidades pelas mortes na lixeira de Hulene

 A Renamo, principal partido da oposição moçambicana, e o MDM, terceiro partido do parlamento, exigiram hoje a responsabilização das entidades encarregues de gerir a lixeira de Hulene pelas 16 mortes e danos provocados na sequência de um aluimento

 

 

A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) pronunciaram-se sobre o desabamento na lixeira de Hulene, em Maputo, no passado dia 19, durante os discursos de abertura da VII Sessão Ordinária da VIII Legislatura da Assembleia da República (AR).
A chefe da bancada parlamentar da Renamo, Ivone Soares, disse no plenário da AR que o desastre na lixeira de Hulene se deveu à má governação e incompetência do Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo).
"Exigimos que haja responsabilização do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, bem como do município de Maputo, pois há muitos anos deviam ter encerrado aquela lixeira que, além de doenças, causou dor e luto", declarou Ivone Soares.
Ivone Soares instou a Procuradoria-Geral da República a averiguar os contornos do acidente, assinalando que as investigações não devem servir apenas para amainar os ânimos.
Por seu turno, o chefe da bancada do MDM, Lutero Simango, também exigiu a responsabilização das entidades incumbidas de gerir a lixeira.
"As autoridades competentes são desafiadas para responsabilizar as pessoas e entidades que permitiram o sucedido", afirmou Lutero Simango.
A chefe da bancada da Frelimo, Margarida Talapa, manifestou solidariedade com as famílias atingidas pelo desabamento, elogiando a actuação das autoridades após o sucedido.
"Apraz-nos assinalar a pronta resposta do Governo, a solidariedade dos moçambicanos e de outros homens e mulheres de boa vontade", declarou Margarida Talapa.
O deslizamento de lixo em Hulene provocou a morte de 16 pessoas e vários feridos, obrigando à retirada de dezenas de famílias para um centro de acomodação onde vivem em tendas à espera da atribuição de novas casas.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

CUIDE DA SUA SAUDE

6 cuidados a ter com os seus olhos

 

 

 

Os olhos são dos órgãos mais sensíveis e complexos do corpo humano, quase tão difíceis de decifrar como o cérebro. É importante protegê-los e ter certos cuidados com os olhos para evitar o seu desconforto e eventuais problemas visuais.
Deixamos alguns conselhos e hábitos de especialistas na visão ideais para manter os seus olhos saudáveis:

1. Manter uma alimentação saudável

Uma alimentação diversificada, com foco na fruta, nos vegetais (como alface e cenoura) e no peixe é importante para ingerirmos vários tipos de vitaminas essenciais para optimizar a visão.

2. Proteger os olhos dos raios solares

Os raios solares, em particular os ultra-violeta, são muito fortes para o olho humano. Mesmo em dias menos soalheiros é fundamental a utilização de óculos de sol para proteger os olhos e bloquear o efeito nocivo destes raios.

3. Beber muita água

A hidratação dos olhos está relacionada com a forma como hidratamos o nosso corpo. De modo a evitar a desidratação, temos de beber água com regularidade para que os olhos possam produzir lágrimas e assim proteger-se.

4. Evitar esfregar os olhos

Falamos de esfregar os olhos com força ou de forma intensa, sobretudo em momentos de comichão. Isto pode até aumentar a a alergia ou danificar a córnea, pelo que é importante ter cuidado com os olhos em primeiro lugar.

5. Fazer pausas no uso de ecrãs digitais

Ainda está por decifrar o efeito da utilização regular de dispositivos electrónicos na visão de quem os utiliza desde uma idade precoce. O que sabemos é que o foco nestes ecrãs diminui a frequência com que piscamos os olhos e afecta, consequentemente, a hidratação. Um dos conselhos é fazer pausas frequentes e olhar para longe de vez em quando.

6. Dormir

Dormir é uma parte muito importante da hidratação e do descanso dos olhos. Sete a oito horas por noite é o mínimo de sono que devemos procurar para evitarmos ter os olhos secos, vermelhos ou com comichões – para além de fazer bem ao equilíbrio mental e corporal.

Todos estes hábitos ajudam a cuidar e proteger os olhos, preservando a sua saúde visual. Os olhos dizem muito sobre a nossa saúde e parte deste zelo é também estarmos atentos ao que eles mostram.
Para além de todos os conselhos, que certamente ajudam a manter o olho mais saudável, qualquer desconforto sentido deve ser avaliado por um oftalmologista e tratado para evitar problemas visuais de maior gravidade!

domingo, 25 de fevereiro de 2018

RECEITA DO DIA

 RECEITA DO DIA
 

Coxa Creme – Sabor divino

 

 

Ingredientes:

  • 1 lata de creme de leite
  • 50 g de manteiga
  • Sal a gosto
  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 3 gemas
  • 3 colheres de sopa de salsinha
  • 6 coxas de frango cozido
  • Temperos a gosto (cebola, alho etc)
  • 3 claras do ovos ligeiramente batidas para empana



Modo de Preparo:

  1. Coloque as 6 coxas de frango para cozinhar com sal e temperos a gosto (cebola, alho, salsinha).
  2. Após cozidas reserve uma xícara de chá do caldo coado do cozimento das coxas.
  3. Coloque para ferver o caldo das coxas, o creme de leite e a manteiga.
  4. Quando ferver acrescente a farinha e mexa sem parar por 2 minutos para que a massa cozinhe.
  5. Coloque as gemas, a salsinha e mexa rapidamente.
  6. Deixe esfriar um pouco, divida a massa em 6 pedaços e abra cada pedaço na palma das mãos.
  7. Coloque uma coxa e modele, de tal modo que a coxa fique coberta, deixando a ponta do osso de fora.
  8. Passe pela clara, pela farinha de rosca, aperte bem e frite em óleo quente sob imersão.
  9. Escorra, coloque em papel absorvente e sirva ainda quente.

Politica

Sociedade

Gastrite: uma doença grave que se esconde por detrás da dor de estômago

 

 

 

Há cinco anos que Sandra Fernando sentiu os primeiros sintomas de uma doença que a acompanha até hoje. “Comecei a sentir uma dor muito forte na boca do estômago. Toda a vez que comia, o meu estômago doía muito”, lembra. A dor não passava, daí que a jovem de 35 anos decidiu ir ao hospital, onde lhe foi diagnosticada com gastrite.
“A gastrite é definida como inflamação da parede que reveste o estômago. Os sintomas que ajudam a identificar a gastrite são: dor na boca do estômago em forma de pontadas, sensação de bola na garganta, queimação, náuseas e arrotos constantes que surgem especialmente após comer”, explicou a médica do departamento de gastroenterologia do Hospital Central de Maputo, Fátima Maibaze.
As causas da gastrite são múltiplas, mas a mais comum é a presença de helicobacter pylori, uma bactéria que existe no estômago de mais da metade da população mundial. “A helicobacter pylori é uma bactéria que vive na parede do estômago. Ela é eliminada pelas fezes. Nas situações em que se usa água de consumo doméstico não tratada, consumo de alimentos não lavados e o preparo de alimentos sem a lavagem prévia das mãos, ocorre a contaminação”, explicou Maibaze.
Em Moçambique, não há registo de quantas pessoas têm a doença. Entretanto, ao nível do maior hospital do país, assiste-se ao aumento do número de casos de gastrite, principalmente em jovens. “Isso se deve aos hábitos alimentares adoptados pelos mais  jovens. Eles ficam muitas horas sem comer e, quando fazem refeições, interessam-se mais por fast-food, que são ricos em gorduras e o seu abuso pode levar a contrair a gastrite”, esclareceu a gastroenterologista.
Foi no HCM que Sandra encontrou resposta para a sua doença. “Estou a tomar os comprimidos que me receitaram e agora já não sinto dor”, conta alegre.
Mas apenas cumprir a medicação não basta. A especialista alerta que a alimentação é fundamental no tratamento e prevenção da gastrite. “O tratamento da gastrite pode ser feito com uma combinação de remédios para proteger o estômago, eliminar a bactéria e adequando a alimentação. No entanto, a alimentação é uma das partes mais importantes do tratamento. Deve evitar-se gorduras, frituras, alimentos ácidos e dar preferência aos alimentos moles e fáceis de serem digeridos, como frutas cozidas, legumes bem cozidos ou amassados em forma de puré e carnes magras cozidas, assadas ou grelhadas, como peixe ou frango”, advertiu.
Aliás, o cuidado com a alimentação vai além da selecção dos alimentos, sendo também necessária especial atenção ao espaçamento das refeições. “O ideal é que as refeições sejam feitas de três em três horas ou não deixar que falte alguma refeição. Também é importante não comer grandes quantidades, para não deixar o estômago pesado. Uma boa alternativa pode ser comer fruta no espaçamento entre as refeições”, disse Fátima Maibaze.
Entretanto, quando não tratada, a gastrite pode evoluir para doenças como úlcera e cancro de estômago. Para identificar essas doenças, os especialistas recorrem à endoscopia. “A endoscopia é um exame que consiste na introdução de um tubo que permite visualizar o estômago e dar um diagnóstico com precisão. Também se pode recorrer a este exame quando o paciente que já iniciou o tratamento de gastrite não apresenta melhorias”, explicou a especialista.
Por vezes, a gastrite pode estar associada a outras doenças. No caso de Gaudêncio Mondlane, a doença é acompanhada pelo refluxo. “Eu sentia muita dor na boca do estômago. Mas tomei a medicação e passou. A minha queixa hoje é o refluxo. Tudo o que como faz-me arrotar e provoca uma dor no peito”, contou o jovem de 23 anos. Hoje, Gaudêncio continua a fazer  o tratamento da gastrite, em paralelo com o do refluxo.
Para as pessoas que não padecem de gastrite ou as que ainda não lhes foi diagnosticada, Gaudêncio recorda que prevenir é melhor do que remediar. “Conheço muita gente que ignora este problema, apesar de ser muito sério. Eu falo por experiência própria e digo que o ideal é procurar ajuda ainda a tempo, para não chegar ao hospital numa fase em que já tem complicações”, recomendou

Desporto

Moçambique cai aos pés do Senegal

 

 

 

Moçambique perdeu, este domingo, diante do Senegal por 60-52, no jogo da terceira e última jornada da primeira eliminatória de qualificação ao Mundial de Basquetebol na China, em 2019, em seniores masculinos.
Assim, em resultado das duas vitórias alcançadas por Moçambique nesta fase frente à Costa de Marfim e República Centro Africana, respectivamente, abrem-se boas perspectivas para a qualificação do país ao Mundial da China. Lembrando que Moçambique terá que disputar  a segunda eliminatória  em Junho,  no Senegal.
Já no primeiro jogo da mesma jornada a República Centro Africana venceu a Costa do Marfim por 63-62.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Sociedade

Iniciado processo de enterro das vítimas da tragédia de Hulene


Foram a enterrar, nesta quarta-feira no cemitério de Michafutene, os restos mortais de uma das vítimas da tragédia na lixeira de Hulene, que ceifou a vida a 16 pessoas nesta segunda-feira em Maputo.
Lágrimas no rosto, tristeza e angústia marcaram o último adeus à dona de casa por parte dos seus familiares, amigos e vizinhos. No rosto de cada um dos presentes era visível o semblante amargo pela perda do seu ente-querido no fatídico dia 19 de Fevereiro.
Na noite anterior à madrugada em que ocorreu o incidente, a vítima teria participado de um casamento familiar, no entanto longe destes saberem que aquela era a sua última celebração. Iolanda Cintura, Governadora da cidade de Maputo, presente na cerimónia, aproveitou a ocasião para deixar ficar a sua mensagem de pesar.
A governante manifestou ainda as mais sentidas condolências e garantiu apoio a todas as famílias enlutadas. Por sua vez, David Simango, edil de Maputo agradeceu a família pela abertura e compreensão em ter deixado estes participarem da cerimónia fúnebre. “É um momento bastante difícil, mas felizmente tudo correu sem nenhum sobressalto, revelou Simango”.
A vítima deixa viúvo e três filhos. Nesta quinta-feira, seguem-se mais três funerais no mesmo local a partir das 10 horas, todos eles custeados pelo Munícipio de Maputo

Sociedade

Tragédia de Hulene: município assume a responsabilidade


 Município de Maputo assumiu, nesta quarta-feira, a responsabilidade pela tragédia na lixeira de Hulene que tirou a vida a 16 pessoas na última segunda-feira. David Simango avança que caberá às autoridades legais definir que tipo de responsabilização recairá sobre a instituição que dirige.
“Nós, como município, assumimos toda responsabilidade pela tragédia, mas até então não sabemos que responsabilidade será imputada a nossa instituição”, revelou Simango.
Simango garantiu que, neste momento, o município tem estado a prestar o seu apoio através de busca e socorro das vítimas, enterro condigno aos mortos, alimentação às famílias e dar assistência médica aos feridos até o restabelecimento da normalidade.
Questionado sobre o possível abandono do cargo que ocupa, David Simango distanciou-se do assunto referindo que neste momento a maior preocupação é garantir o apoio as famílias afectadas pela tragédia de 19 de Fevereiro.

Sociedade

Apresentado em Maputo estudo de viabilidade para projecto AGT


Uma consultora japonesa apresentou, hoje, o estudo de viabilidade do projecto Automated Guideway Transit (AGT). Um sistema de transportes de locomotivas não pilotado que funciona através de sistemas informáticos. O projecto está orçado em mais de 544 milhões de dólares.
O estudo recomenda que a implementação do projecto ocorra em duas fases a primeira de 2020 à 2023, a segunda ira até 2033. Calcula-se que a tarifa cobrada seja de 25 meticais por viagem.
O ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, referiu que este projecto faz parte das soluções do Governo para a mobilidade urbana na cidade de Maputo, mas não vai soluciona-lo por completo.
O projecto AGT será implementado na cidade de Maputo, o transporte irá fazer o trajecto Zimpeto-Baixa através da Estrada Nacional Número 1. Os trajectos Maputo-Matola e Marracuene-Maputo não serão contemplados

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Política

Hoje, mantive encontro com Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, em Namadjiwa, Posto Administrativo de Vunduzi, distrito de Gorongosa para discutir sobre assuntos militares, concretamente a questão do Desarmamento, Desmobilização e Reintegração.

Continuamos comprometidos em trazer a Paz efectiva e duradoura e criar as bases para um Moçambique próspero e seguro para todos.

Sociedade


Adiar encerramento da lixeira de Hulene custou vidas humanas


Depois da tragédia dessa segunda-feira, o Conselho Municipal da cidade de Maputo diz que a tragédia vem provar que é preciso acelerar o processo de retirada da lixeira do Hulene daquele local.
“Estamos a trabalhar no sentido de encerrar a lixeira e estamos já em passos avançados. Esta situação só veio nos mostrar que tínhamos de acelerar os passos, mas nosso trabalho continua, aliás, nunca chegou a parar’’, disse Yolanda Manuel, Vereadora para a área de Saúde e Acção Social, da edilidade da cidade de Maputo.
Questionada sobre as acções que já foram levadas a cabo, a vereadora avançou que não pode entrar em pormenores. “Posso garantir que o trabalho já está avançado para garantir o encerramento da lixeira. De igual forma, grande parte das pessoas que residem aqui já tinham sido reassentadas na zona do Chiango, justamente pela situação precária na qual se encontravam aqui, mas muitos regressaram”, acrescentou.
De referir que o deslizamento de terra ocorrido durante a madrugada desta segunda-feira fez 17 mortos.

Sociedade

Encontrados mais dois corpos, totalizando 17 na lixeira de Hulene


Mais dois corpos foram encontrados, nos escombros, na sequência do desabamento da lixeira de Hulene, totalizando 17 o número de mortos.
O deslizamento ocorreu por volta das 3 horas da madrugada desta segunda-feira, em resultado das fortes chuvas que caíram na cidade de Maputo. O deslizamento soterrou mais de sete casas, onde várias famílias se encontravam a dormir.    
Equipas de resgate ainda estão no local, para dar continuidade nas buscas

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Receita do dia

GELATINA DE MORANGO COM PEDAÇOS DA FRUTA

Ingredientes

3 pacotes de gelatina sabor morango
1 pacote de gelatina sem sabor
4 ½ xícaras (chá) de água
1 xícara (chá) de morangos cortados ao meio
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1 caixinha de maria-mole de coco
½ xícara de chá de leite
Morangos para decorar

Modo de preparo

Dissolva os três pacotes de gelatina e leve à geladeira.
Quando estiver formando uma película adicione os morangos, retorne a geladeira até ficar firme. Bata no liquidificador o leite condensado, o creme de leite, a maria-mole e o leite. Despeje o creme sobre a gelatina firme e leve novamente para gelar. Na hora de servir desenforme e decore com morangos ou folha de hortelã.

Bom ap

Cuide da sua saúde


Cuidando das Unhas
Vida saudável

Nos tempos das cavernas, as unhas tinham funções vitais: destroçar alimentos e auto defender-se contra inimigos e animais. Com a evolução, as unhas humanas perderam grande parte das funções, mas nem por isso deixaram de ser importantes. Parte pela questão estética: unhas, bem cuidadas, dão uma aparência mais delicada às mãos e aos pés e denotam assepsia. Contudo as unhas também podem ser focos de problemas e incômodos além de, em alguns casos, revelarem doenças. Por isso é fundamental tratar muito bem as unhas das mãos e dos pés. 

Unha também sofre 
As agressões semanais com o uso de acetona, lixa, alicate para remover cutícula, etc. agridem a queratina, uma substancia que reveste a unha. O uso contínuo da acetona pode ressecar as unhas e alguns esmaltes também podem provocar alergia. Você sabia que ao eliminar a cutícula, você remove uma estrutura de proteção que impede a entrada de microorganismos, como vírus e bactérias? Até mesmo sabonetes e detergentes, com todo o arsenal químico que possuem em suas composições, são agressivos, ressecam as mãos e as unhas. Com o passar do tempo, as unhas enfraquecem, descamam, podem ficar onduladas e com manchas brancas. 

O que fazer para evitar esses problemas? 
Para deixar as unhas bonitas e saudáveis, aí vão algumas dicas: use removedores de esmalte sem acetona. Não use lixa sobre a unha, apenas na sua extremidade. Não remova a cutícula, mas apenas afaste-a com espátula, e retire com alicate apenas o que ficou sobrando nos cantinhos. Procure uma manicure que esterilize o material usado, ou leve você mesmo seu kit pessoal. Isso evita que você entre em contato com vírus, fungos ou bactérias que podem contaminar os instrumentos mal lavados. Por fim, é aconselhável passar ao menos um dia por semana sem esmalte, e então aproveite para hidratar as unhas com um creme à base de uréia. 

Nas pessoas que utilizam muito água e detergente, especialmente no trabalho diário, é muito comum que a pele ao redor das unhas das mãos fique constantemente inflamada, inchada, avermelhada e dolorida. As unhas podem ficar frágeis e onduladas. É o que chamamos de "Paroníquia Crônica". Para resolver esse problema, além do tratamento medicamentoso individualizado, a pessoa deve evitar contato com água e detergente, usando luvas de borracha, que devem ser compridas o suficiente para evitar a penetração da água. Se mesmo assim isso persistir, recomenda-se usar uma luva de algodão por baixo da luva de borracha. Pode até demorar, mas a pessoa acaba acostumando-se a usar luvas. 

Outro problema muito freqüente que atacam as unhas são as micoses, principalmente nas unhas dos pés. Um fungo que se alimenta da queratina da unha é o culpado por deixá-la com aparência espessa, opaca, amarelada e descamada. O tratamento é longo, porque é preciso erradicar por completo o fungo, senão ele volta. Todavia com medicamentos adequados, paciência e persistência, as unhas voltarão ao normal. 

Unha encravada 
Quando o canto da unha penetra no tecido lateral do dedo temos a unha encravada. Isso também ocorre com mais frequencia na unha do dedão do pé. Isso acontece ou porque a unha é muito encurvada ou porque a pessoa costuma cortar a unha de modo inadequado. O ideal e cortar as unhas do pé em formato quadrado, deixando os cantos livres. 

Quando a unha dá o alerta 
Muitas vezes, alterações das unhas das unhas são só a ponta de um iceberg. Por exemplo, unhas acentuada e originalmente arredondadas podem significar doenças pulmonares. A anemia provocada por deficiência de ferro deixa as unhas arqueadas. Problemas no funcionamento da tireóide deixam as unhas quebradiças. Estrias longitudinais nas unhas podem aparecer em pessoas com artrite reumatóide ou com doenças vasculares, ou com doenças específicas da pele, como o líquen plano. Feito o diagnóstico, com um profissional da área, deve-se tratar a doença que, inicialmente gerou a alteração nas unhas. Nos idosos é comum aparecer estrias nas unhas, porém nesse caso isso é considerado normal. 
O hábito de roer unhas 

Roer as unhas é sinal de ansiedade. Com o tempo, a pele ao redor delas inflama, e as unhas deformadas têm dificuldade para crescer. Já existem formulações de esmaltes com sabor amargo e desagradável para coibir o hábito, entretanto, para conseguir parar de roer as unhas é preciso, antes de tudo, muita força de vontade. Evitar o estresse e cuidar do aspecto psicológico da questão, também pode ajudar a acabar, definitivamente, com esse hábito. 
Cuidar corretamente das unhas não deve ser somente uma questão de estética. É, sem dúvida, preservar a saúde.

Política

Assembleias provinciais passam a aprovar orçamentos das províncias


proposta de revisão pontual da Constituição da República vem reforçar as competências das assembleias provinciais. Actualmente, estes órgãos só podem aprovar o programa do governo provincial, cujo orçamento é definido pelo governo central. Na proposta, as assembleias provinciais passam a aprovar “o programa e o orçamento anuais do conselho executivo da província, fiscalizar e controlar o seu cumprimento, nos termos da lei”. Um avanço que já não se verifica a nível distrital: as assembleias distritais, cuja eleição irá iniciar em 2024, só podem aprovar programas dos conselhos executivos distritais.
As assembleias provinciais têm ainda poder de “demitir o governador da província” e de “exercer o poder regulamentar próprio”, nos termos da lei”.
A proposta de revisão pontual da Constituição refere que o governador de província preside ao conselho executivo provincial, mas não especifica as suas competências. “A realização das atribuições da governação descentralizada deve respeitar a política governamental traçada a nível central, no âmbito da política unitária do Estado”. “A lei estabelece expressamente a divisão de competências entre a governação descentralizada e os órgãos centrais do Estado ou seus representantes”.
A proposta dá poder ao Conselho de Ministros e ao Presidente da República de dissolver e demitir os órgãos de governação descentralizada. “As assembleias provinciais, distritais e autárquicas podem ser dissolvidas pelo Governo, nos casos de abuso da sua autonomia que possa conduzir à violação grave da Constituição e das leis, ou no caso de actuarem de forma que ameace gravemente o interesse geral do Estado; impossibilite o desenvolvimento local e perturbe a satisfação das necessidades provinciais e distritais, sendo que a lei define os demais pressupostos”.
Já o Presidente da República pode, ouvido o Conselho de Estado, demitir o governador de província e o administrador do distrito, nos seguintes casos: “Violação da Constituição; prática de actos atentatórios à unidade nacional; violação, de forma grave e comprovada por decisão judicial, das regras orçamentais e de gestão financeira; cometimento de crimes puníveis com pena de prisão maior”.
Quer o decreto de dissolução das assembleias provinciais, distritais e autárquicas pelo Governo, quer o despacho de demissão do governador de província e do administrador de distrito pelo Presidente da República são sujeitos à apreciação e deliberação do Conselho Constitucional.
Com a revisão constitucional, os eleitores perdem o direito de votar directamente no presidente da autarquia, passando este a ser escolhido pelo partido político ou grupo de cidadãos vencedor das eleições autárquicas. Na proposta, o Presidente da República justifica que “a alteração deste sistema, além de traduzir os consensos alcançados pelos superiores, tem a vantagem de simplificar o processo eleitoral junto do cidadão, passando este a fazer uma única escolha, ao eleger a assembleia autárquica. Regista-se, ainda, outra vantagem de natureza económica para o país, tendo em conta que evita a realização de segundas voltas em caso de o candidato a presidente da autarquia não obtiver uma maioria absoluta na eleição, bem assim as eleições intercalares em casos de ocorrência de algum impedimento definitivo”.
Assim, cada partido político, coligações de partidos políticos ou grupos de cidadãos eleitores, ao apresentar a lista concorrente à assembleia autárquica, estará apresentando simultaneamente o candidato ao órgão executivo

Economia

Cidade de Maputo registou inflação mensal de 0.67% em Janeiro de 2018


No mês de Janeiro deste ano, a cidade de Maputo registou um aumento geral de preços na ordem de 0.67 por cento. A subida no nível geral foi influenciada, de forma significativa, pelos preços dos alimentos e bebidas não alcoólicas e de educação. Estes dois sectores contribuíram no total de inflação mensal com cerca de 0.35 e 0.20 pontos percentuais (pp) positivos, respectivamente.
Segundo a nota de imprensa, Índice de Preços ao Consumidor da Cidade de Maputo, elaborado pelo Instituto Nacional de Estatísticas, ao se analisar a inflação mensal por produto, nota-se que os preços praticados no ensino secundário do 1º ciclo (da 8ª à 10ª classe) no público subiram em 44.2 por cento, sendo este o maior aumento.
O preço do coco aumentou 26.4 por cento, do ensino primário do 1º grau particular 17 por cento, das fotocópias 40 por cento, de refeições completas em restaurantes 0.5 por cento, de ovos frescos de galinha 6.6 por cento e do ensino secundário do 2º ciclo (pré-universitário) público 41.5 por cento. Estes produtos contribuíram no total da inflação mensal com cerca de 0,67pp positivos.
Os preços do tomate, os veículos automóveis ligeiros em segunda mão e o Ensino Superior particular contrariaram a tendência geral ao se assinalar uma descida nos preços, 11.4 por cento, 2.3 por cento e 4.6 por cento respectivamente.
Os dados do mês em análise, quando comparados com os de igual período de 2017, indicam que a Cidade de Maputo registou uma inflação homóloga de 6.33 por cento. As divisões de saúde e de bebidas alcoólicas e tabaco foram as que maior agravamento tiveram, com cerca de 17.80 por cento e 13.40 por cento, respectivamente.
Já a cidade da Beira registou uma inflação mensal de 0.16 por cento. A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas, contribuiu para o total da inflação mensal com 0.22 pp positivos. Analisando as variações mensais de preços por produto, há a destacar a subida de preços do peixe fresco 5.7 por cento, da couve 10.4 por cento, do camarão seco 6.0 por cento, da alface 20.5 por cento, da carne de cabrito 4.6 por cento, do Ensino Superior particular 4.9 por cento e da cebola 3.4 por cento. Estes contribuíram no total da inflação mensal com cerca de 0,44pp positivos.
Relativamente à igual período de 2017, a cidade da Beira registou uma inflação homóloga 0.11 por cento. As divisões de educação e de saúde destacam-se respectivamente com aumentos de 26.47 por cento, e 24.59 por cento

Economia

Governo congratula-se pelo abrandamento da inflacção em 2017


O Governo moçambicano congratula-se por ter registado uma inflação de 15.1% em 2017, o que significa uma redução de cerca de quatro pontos percentuais em relação a 2016.
O ano de 2017 foi marcado pelo aumento do preço de água, electricidade e combustíveis, que, de acordo com o balanço, concedido esta sexta-feira, pelo porta-voz do Ministério da Economia e Finanças, Rogério Nkomo, esta variação foi compensada pela redução de preços de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas. A inflação ficou nos dois dígito, mas abaixo da registada no ano anterior.

O Ministério da Economia e Finanças diz ter conseguido poupar na despesa de funcionamento, na medida em que gastou menos do que previsto. Aliás, Nkomo disse a jornalistas que esta situação resulta da decisão do Governo, no final doa ano passado, de cortar a despesa pública.
De resto, a economia cresceu menos do que o previsto, mas o metical recuperou dez unidades em relação ao dólar.
Rogério Nkomo, que é também Director para a Coordenação Institucional do Ministério da Economia e Finanças, disse que as calamidades naturais mantiveram-se como um revés para economia moçambicana em 2017. A verdade é que, em 2018 corrente, as províncias do centro e norte estão a ser arrasadas por chuvas e ventos fortes, enquanto Maputo debate-se com seca.  

Sociedade

34 mortes e 426 casas inundadas devido às chuvas no Centro e Norte


Pelo menos 34 pessoas morreram e 3925 ficaram afectadas pelas chuvas fortes que se fazem sentir no centro e norte do país. Além de vítimas humanas, o mau tempo também deixou 426 casas inundadas e destruiu 12 salas de aulas.
A informação foi avançada, hoje, pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), que já está a prestar assistência as vítimas. Em resposta, na Cidade da Beira, foram criados três Centros de Trânsito nos bairros de Mungassa, Ndunda e Praia Nova, os quais, até ontem, 13 de Fevereiro albergavam 2.281 pessoas, correspondentes a 455 famílias. Deste número, foram identificadas 606 pessoas vulneráveis, que necessitam de especial atenção, sendo 577 crianças, 11 mulheres grávidas, 1 portador de deficiência e 6 mulheres chefes de família.
Já em Nampula, no distrito de Mossuril, foram demarcados 68 talhões em Muanona II e atribuídos a igual número de famílias,
87 talhões no distrito da Ilha de Moçambique, e reencaminhadas para Mossuril 98 pessoas.
Para os próximos quatro dias prevê-se a continuação de chuvas para as províncias de Manica, Sofala, Zambézia e Nampula entre 30 a 50 milímetros

Sociedade

Governo aprimora estratégias para preservação de mangais


O Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, organizações que actuam na área de mangais e do ambiente, instituições de ensino e de investigação, gestores locais de recursos naturais e demais interessados reuniram-se hoje em Maputo, para aprimorar a estratégia de preservação de mangais que deverá ser aprovada até Abril.
“A ideia é envolver todos que actuam nesta área na elaboração dessas diretrizes, que vão nortear as acções em prol da conservação dos mangais no nosso país”, explicou o director do instituto de investigação pesqueira, Jorge Mafuca.
Zambézia, Nampula, Sofala e Maputo são as províncias do país que estão numa situação crítica, em relação a áreas de mangais degradadas.
A acção do homem é apontada como a principal causa da destruição de mangais. Para reverter o cenário de destruição intencional, os envolvidos tem sido penalizados a luz da lei de conservação do ambiente.
“Já tivemos vários casos que foram parar ao tribunal. E a lei é clara em relação a criminalização de acções que prejudicam o ambiente. A verdade é que esta destruição intencional de mangais deve parar”, disse.
No ano passado, aquando da realização da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, em Nova Iorque, Moçambique comprometeu-se, a fazer o replantio de cinco mil hectares de mangal em todo o país, até 2022.
“Várias acções isoladas estão a ser levadas a cabo para que possamos alcançar esse objectivo. Até agora já conseguimos replantar 15 hectares”, assegurou Mafuca.
Entretanto, a restauração dos mangais em si, não é suficiente para melhorar a situação de degradação, segundo o investigador Salomão Bandeira. “O país tem cerca de 50 estuários e mangais contínuos em várias comunidades que devem ser guiados pela estratégia, que estamos aqui a discutir. E a restauração não deve ser feita atoa, ela deve obedecer certos critérios. Um desses critérios deverá ser a certeza de que houve uma destruição intencional. E a estratégia servirá para orientar a tomar as melhores decisões nessa área”, disse Bandeira.
A baía de Maputo tem actualmente cerca de 18 mil hectares de mangal.
O mangal é importante na prevenção da erosão da costa e das margens dos rios, na redução das cheias e na reprodução das espécies marinhas, como é o caso do camarão. Constituem fontes de medicamentos, material de construção, alimento (peixe, outros mariscos, frutos, etc.), combustível lenhoso, entre outros usos.
Em Moçambique constitui uma das formações vegetais mais abundantes (cobrindo cerca de 450 mil hectares) encontrando-se com maior relevância nas províncias de Nampula, Zambézia e Sofala. Em Moçambique, ocorrem 8 espécies de mangal verdadeiro: o mangal branco (Avicennia marina),vermelho (Rhizophora mucronata), negro (Bruguiera gymnorrhiza), amarelo (Ceriops tagal), maçã (Sonneratia alba), Lumnitzera racemosa, Heritiera litoralis e bola de canhão (Xylocarpus granatum)

Economia

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