quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

politica

Oposição parlamentar moçambicana exige responsabilidades pelas mortes na lixeira de Hulene

 A Renamo, principal partido da oposição moçambicana, e o MDM, terceiro partido do parlamento, exigiram hoje a responsabilização das entidades encarregues de gerir a lixeira de Hulene pelas 16 mortes e danos provocados na sequência de um aluimento

 

 

A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) pronunciaram-se sobre o desabamento na lixeira de Hulene, em Maputo, no passado dia 19, durante os discursos de abertura da VII Sessão Ordinária da VIII Legislatura da Assembleia da República (AR).
A chefe da bancada parlamentar da Renamo, Ivone Soares, disse no plenário da AR que o desastre na lixeira de Hulene se deveu à má governação e incompetência do Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo).
"Exigimos que haja responsabilização do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, bem como do município de Maputo, pois há muitos anos deviam ter encerrado aquela lixeira que, além de doenças, causou dor e luto", declarou Ivone Soares.
Ivone Soares instou a Procuradoria-Geral da República a averiguar os contornos do acidente, assinalando que as investigações não devem servir apenas para amainar os ânimos.
Por seu turno, o chefe da bancada do MDM, Lutero Simango, também exigiu a responsabilização das entidades incumbidas de gerir a lixeira.
"As autoridades competentes são desafiadas para responsabilizar as pessoas e entidades que permitiram o sucedido", afirmou Lutero Simango.
A chefe da bancada da Frelimo, Margarida Talapa, manifestou solidariedade com as famílias atingidas pelo desabamento, elogiando a actuação das autoridades após o sucedido.
"Apraz-nos assinalar a pronta resposta do Governo, a solidariedade dos moçambicanos e de outros homens e mulheres de boa vontade", declarou Margarida Talapa.
O deslizamento de lixo em Hulene provocou a morte de 16 pessoas e vários feridos, obrigando à retirada de dezenas de famílias para um centro de acomodação onde vivem em tendas à espera da atribuição de novas casas.

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