quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Sociedade

Burlas na emissão de passaportes preocupam serviço de migração

 A intermediação dos pedidos de documentos migratórios e a consequente burla aos cidadãos é um fenómeno que está a preocupar o Serviço Nacional de Migração (SENAMI) em Moçambique.

 

 

De Janeiro a este momento já foram neutralizados, pelo menos, sete cidadãos moçambicanos, indiciados de intermediação de pedidos de passaporte, dos quais dois são funcionários do SENAMI, igual número de agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) e três civis.
A Polícia deteve três intermediários de passaportes, na semana passada, que se posicionavam em frente ao edifício sede do SENAMI, indiciados de burla a concidadãos, no valor de nove mil meticais, o equivalente a cerca de 144 dólares norte-americanos ao câmbio corrente, com a promessa de tratar três passaportes.
As taxas aplicadas para o pedido de passaporte variam de 2.400 meticais (taxa normal) a 2.775 meticais (urgente).
Segundo explicou, hoje, à imprensa, a porta-voz do SENAMI, Cira Fernandes, os cidadãos indiciados não trataram nenhum documento depois de receberem o valor e andavam fugitivos.
“Os casos foram encaminhados para as autoridades competentes para procedimentos ulteriores. A intermediação dos pedidos de documentos migratórios preocupa o SENAMI, que, por tal facto, a instituição está a levar a cabo um conjunto de acções com vista a desencorajar esta prática”, disse Fernandes.
Segundo a fonte, já há pelo menos dois funcionários do SENAMI e um agente da PRM a serem processados, disciplinar e criminalmente, por cobranças ilícitas na emissão de documentos de viagem e passaportes

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