quarta-feira, 11 de julho de 2018

SOCIEDADE



Detidos dois irmãos acusados de falsificar rands em Inhambane

 

Dois indivíduos, por sinal irmãos, estão à contas com a Polícia da República, na província de Inhambane indiciados de falsificar moeda estrangeira. O terceiro integrante encontra-se foragido e os irmãos distanciam-se das acusações que pesam sobre si.
Em causa está a suposta falsificação da moeda sul-africana, rand, cuja quantidade é de 101 notas de 200 rands, o equivalente a pouco mais de vinte mil rands, que valem pouco mais de 100 mil meticais. O irmão mais velho afasta-se da hipótese de ser falsificador e diz ter caído na armadilha do amigo.
“Encontrei-me com o meu amigo na África do Sul, onde trabalho e ele abordou-me a necessidade de comprar uma viatura do tipo mini bus, e para isso precisou vir a Moçambique trocar a moeda da África do Sul, pela de Moçambique. Chegados cá, mandou-me ir saber do procedimento do câmbio, no banco. Como o banco disse que, para fazer a venda cobraria 5 por cento do valor, ele viu-se a perder e preferiu trocar o dinheiro, sem usar o banco. Então ele pediu a outro amigo que trocasse o valor, em Inharrime. Ele foi pego e disse que eu é que era o fornecedor dos rands. Daí fui detido”.
O mesmo disse não saber de que o valor trazido por seu amigo era falso.
“O que me fez acreditar nele foi que, já havia cambiado na Junta, em Maputo, duas notas de 200 Rands, o dinheiro pelo qual pagamos o transporte de Maputo até cá, em Inhambane, mas não sabia de nada” distanciou-se.
O mais novo também escusa-se de pertencer a suposta quadrilha e amputa a responsabilidade, ao irmão mais velho.
“Eu apenas colaborei com a Polícia, para indicar-lhes onde estava guardado o valor, mas tudo em torno da proveniência do valor e outros caminhos, somente meu irmão pode dizer melhor, uma vez que, seu amigo foi quem trouxe o valor em casa”, disse.
Este disse também ser estudante, a frequentar o curso de Inglês e que não andava com o irmão mais velho e nem com o amigo do seu irmão.
Face a esta realidade, a polícia nesta parcela do país adverte às comunidades a recorrerem locais oficiais da troca da moeda.
“Estes burlavam pessoas lá no distrito e nós tomamos a informação, fizemo-nos no terreno e do trabalho feito resultou na neutralização destes dois irmãos, eles são confessos e estão a colaborar, esperamos em breve decurso apresentar resultados finais do foragido e dos supostos fabricantes, pelo que, apelamos à nossa população para que, só venda seu dinheiro, nos bancos, casas oficiais de câmbio e não com estranhos, que nem conhecemos a proveniência e sua idoneidade”, aconselhou Juma Aly, do Comando Provincial da PRM, em Inhambane.
Este é o primeiro caso do ano, em Inhambane, em que as pessoas são neutralizadas com a moeda falsa, diferentemente do ano passado em que houve registo de dois, sendo um em Vilanculos e o outro na Maxixe, com moeda nacional falsa, numa quantidade ínfima, da que está a tratar-se neste caso.

SOCIEDADE




Alunos da Emília Daússe assustados com desmaios frequentes

 

 

Alunos da Escola Secundária Emília Daússe, na Cidade de Inhambane assustados com os desmaios que se verificam naquele estabelecimento de ensino. Na tarde desta quinta-feira, uma aluna desmaiou totalizando 9, o número de vítimas declarado pelos alunos. A Direcção da escola diz tratar-se de questões familiares.
Na maioria dos casos, são raparigas e o caso está a causar terror no seio da comunidade estudantil.
A direcção da Escola diz não reconhecer o número avançado através dos alunos, contudo, assume apenas três e considera que, o caso da aluna desta quinta-feira tratou-se da fragilidade, por esta encontrar-se doente.      
A situação de desmaios, nas escolas tem vindo a acontecer um pouco por todo o país, com maior incidência, na cidade capital moçambicana, Maputo.

POLÍTICA/ INHAMBANE

STAE aumenta assentos de trinta assembleias municipais

 

 

Com base nos resultados do recenseamento eleitoral que decorreu de 01 de Março a 29 de Abril, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) fez a distribuição final do número de mandatos que cada Assembleia Municipal passará a ter, após as eleições autárquicas de 10 de Outubro. Dos 53 municípios, 30 passarão a contar com mais membros na Assembleia Municipal, no quinquénio 2019 – 2023. Assim, o número total de assentos vai passar dos actuais 1216 para 1388. Ou seja, mesmo que o Governo não tenha proposto a criação de mais municípios, haverá mais 172 assentos após a realização das quintas eleições autárquicas.
Dos 30 municípios que terão mais membros, destacam-se Chibuto e Chókwè, na província de Gaza, conhecida como sendo o “bastião” da Frelimo. Os dois municípios passam de 17 para 31 assentos. Em Chókwè, o STAE diz ter recenseado 46.970 eleitores, contra os 34.609 previstos. Já em Chibuto, os dados do STAE indicam que foram inscritos 40.588 eleitores, um desempenho equivalente a 100 por cento em relação à meta prevista de 40 849.
Enquanto isso, o município de Xai-Xai, que prévia recensear 71.567 eleitores, inscreveu 92.265, o equivalente a 130 por cento. Ainda assim, o STAE não aumentou assentos, mantendo os actuais 39. E há uma explicação para isso: A AM terá 13 membros se o número de eleitores inscritos for inferior ou igual a 20 mil; 17 assentos se o número de eleitores registados situar-se entre 20 mil e 30 mil; 31 assentos se os eleitores forem superiores a 40 mil e inferiores a 60 mil; 39 assentos se o número de eleitores recenseados for superior a 60 mil e inferior a 100 mil. Para o caso dos municípios que tiverem mais de 100 mil eleitores passam a ter mais um assento em cada 20 mil eleitores a mais.
“O aumento dos assentos teve como base o critério da distribuição, prevista no artigo 36 da lei 2/97, de 18 de Fevereiro, que estabelece o quadro jurídico para a implementação das autarquias locais”, explicou Paulo Cuinica, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições.
Depois de Chibuto e Chókwè, os municípios de Gurué, Dondo, Inhambane, Monapo e Cuamba aparecem como os que mais assentos ganharam com o último recenseamento eleitoral, ao passarem de 21 para 31 lugares em cada Assembleia Municipal. As cidades de Nampula e da Matola ganharam mais seis assentos, passando de 45 para 51 e de 53 para 59, respectivamente.
Apesar de estabelecer 13 assentos como o mínimo, a lei não apresenta o número máximo de mandatos que uma Assembleia Municipal deve ter.

SOCIEDADE/ INHAMBANE

Inhambane já conta com serviço especializado de medicina legal






No âmbito da visita à província de Inhambane, Nazira Abdula, ministra da Saúde, inaugurou neste sábado, o primeiro serviço de medicina legal destinado à autopsias. A infra-estrutura está instalada no Hospital Rural de Chicuque, uma das unidades sanitárias de referência, do distrito da Maxixe.
A ministra inaugurou também as instalações da maternidade, compostas por uma sala de partos e enfermaria com uma capacidade para 52 camas.
No Centro de saúde da Maxixe, fez a entrega oficial de duas viaturas, destinadas ao inquérito do inventário de infra-estruturas. Segundo Abdula, este inquérito tem o objectivo de gerar informação, para elaboração de um plano integrado, para o desenvolvimento de infra estruturas de recursos humanos e serviços de saúde.
Por sua vez, os parceiros de cooperação comprometeram-se a dar seu contributo, com vista a um atendimento mais humanizado nos diversos centros de saúde.
Para este inquérito, estão alocadas a nível do país, 26 brigadas que abrangem 3.600 unidades sanitárias, entre públicas e privadas.

Economia

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