segunda-feira, 15 de abril de 2019

SOCIEDADE/ INHAMBANE

Moradores da praia do tofo agastados com o FIPAG


Moradores da praia do tofo em Inhambane mostram-se agastados com o FIPAG, devido a água turva que jorra em suas torneiras e denunciam que, o mesmo líquido causa alergia principalmente em crianças, para além de outras doenças.
A população afirma que, o problema é de conhecimento do Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG) mas, a entidade ainda não apresentou uma solução para o problema.
Praia do Tofo é um dos bairros que beneficiou da rede de abastecimento de água potável, através do FIPAG. O que seria uma fonte de felicidade e bem-estar desta comunidade, ao ter o precioso líquido canalizado para as suas residências, está a ser motivo de revolta, desespero e desconfiança, devido a água turva que jorra em suas torneiras.
A FIPAG  legitimou a preocupação dos moradores mas, apesar dos avanços, a solução do problema é algo que também suscita incerteza para os técnicos da área de manutenção.
Por outro lado reina o espírito de desconfiança sobre a qualidade do precioso líquido, cuja reacção pode se observar nos petizes que sofrem de alergia, supostamente causada pela água.
Enquanto o problema não é solucionado, a população considera-se entregue à própria sorte e, mesmo assim, as faturas vão falando mais alto, ou seja o preço continua a subir.

SOCIEDADE/ CICLONE IDAI

Lançada “Operação Páscoa 2019”


Durante o período da páscoa as fronteiras nacionais vão funcionar 24 horas por dia. A medida entrou em vigor hoje e vai até o dia 30 deste mês.
Espera-se que 120 mil pessoas, entre nacionais e estrangeiros, cruzem as fronteiras nacionais durante a Páscoa. Também estima-se que neste período mais de 25 mil carros entrem para o país.
A informação foi avançada esta segunda-feira, em Ressano Garcia, aquando do lançamento da operação Páscoa.
As fronteiras de Ressano Garcia e Ponta de Ouro são as que mais movimento vão registar durante os 15 dias. O comando conjunto está redobrar esforços para responder à demanda.
Durante a parada observou-se um minuto de silêncio em homenagem as vítimas do ciclone Idai.

SOCIEDADE

Alunos voltam à escola após passagem do ciclone Idai


Em Moçambique 90% das escolas nas zonas afetadas pelo ciclone Idai retomaram as aulas. Algumas famílias continuam a morar nos estabelecimentos escolares e o período de exames começa a partir de 22 de abril.



Alunos voltam à escola após passagem do ciclone Idai

O setor da educação em Moçambique garantiu que mais de 90 por cento das salas, que serviam de centros de acomodação, já estão a ter aulas. A preocupação agora é arranjar estratégias para cumprir o calendário escolar, um mês depois de passagem do ciclone Idai.
O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano garantiu a existência de stock de manuais escolares para os alunos do ensino básico afetados pelo Idai. O porta-voz do ministério, Manuel Simbine, disse que o desafio agora é criar condições para o cumprimento do calendário escolar.
"Medidas que se tomaram é priorizar as classes com exames como a décima, décima segunda, quinta e sétima classes para permitir que estes alunos, até ao final do ano, estejam em condições de fazer exame”, referiu.

Avaliações finais

Os professores e os alunos nas zonas afetadas pelo ciclone Idai terão de sacrificar os fins-de-semana para recuperar as aulas em atraso. A semana de 22 a 26 de abril destina-se a avaliações finais referentes ao primeiro trimestre.
"No lugar de interromper as aulas na semana de 22 para avaliação vamos continuar com as aulas nessas zonas afetadas para recuperamos uma semana. Isso vai nos permitir harmonizar o calendário em atraso.”
Nas escolas onde ainda estão acomodados os afetados pelo Idai, como no distrito de Buzi, em Sofala, disse Manuel Simbine, encontraram alternativas para fazer funcionar as aulas.

Famílias ainda moram nas escolas

"Temos ainda escolas que ainda albergam famílias vitimas do Idai, mas ainda assim as aulas estão a funcionar lá. Temos um horizonte de duas semanas e estamos a prever que a situação seja normalizada com apoio do setor da saúde e do INGC. Estamos trabalhar de forma coordenada.”
A preocupação das autoridades moçambicanas, depois da ocorrência do ciclone Idai, é a construção de infraestruturas mais resistentes a estes fenómenos.
O ministro das Obras Públicas e Recursos Hídricos, João Machatine, disse que a construção de todas as infraestruturas no centro de Moçambique vai levar cinco anos.
"Estamos a falar de infraestruturas económicas e sociais: estradas, pontes, linhas férreas, barragens, escolas, unidades sanitárias. E também há uma componente de reativar todo setor produtivo e a componente tecido humano que ficou afectado”, afirmou.
A passagem do ciclone Idai destruiu mais de três mil e trezentas salas de aula em toda a região centro de Moçambique por onde passou a intempérie.

SOCIEDADE

Ajuda às vitimas do Idai continuam a chegar na Beira



Os primeiros apoios foram entregues pelo movimento muçulmano de apoios às vítimas do ciclone Idai, um movimento que nasceu em Maputo e que engloba varias organizações.
Esta organização providenciou alimentos e produtos de uso doméstico para centenas de famílias.
Outros apoios foram disponibilizados pela igreja denominada Aleluia Ministros, com sede na África do Sul e representação nas cidades de Maputo e Matola.
“Moçambique e África do Sul países irmãos. Em Maputo entregamos ao INGC cerca de 50 toneladas de farinha e aqui trouxemos vários produtos alimentares. Estamos na Beira não só para mostrar a nossa solidariedade com apoios alimentares mas também com carinho e afecto. Pelo caminho notamos que várias áreas de Sofala foram afectadas e voltaremos em breve para dar outros tipos de apoios aos necessitados”, declarou o representante da igreja, Aleluia Ministros.
Enquanto isso a empresa Olam está a apoiar aos afectados na cidade da Beira com material de construção. Os beneficiários são as comunidades vizinhas.

SOCIEDADE





Helicóptero da Força Aérea cai em Mueda

Um helicóptero da Força Aérea de Moçambique, ostentando a inscrição FA 079, despenhou ontem na vila-sede de Mueda, província de Cabo Delgado, em circunstâncias que ainda “estão por apurar”.
A queda do helicóptero foi confirmado pelo comando conjunto das Forças de Defesa e Segurança (FDS), ao início da noite passada.
Segundo Cláudio Langa, porta-voz do comando, o incidente registou-se por volta das 15h00. Langa disse que o helicóptero regressava de mais uma “missão de serviço logístico das FDS”.
Como consequência, a polícia reporta danos consideráveis no helicóptero e apenas ferimentos ligeiros nos ocupantes. “O acidente resultou em danos avultados no aparelho e ferimentos ligeiros aos ocupantes, que estão todos fora do perigo”, revelou o porta-voz do comando, sem especificar o número dos ocupantes.
Para apurar as causas do acidente, uma equipa de peritos das FDS foi destacada ao local, contudo, “dados preliminares apontam para uma falha técnica”, avançou a fonte

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Sociedade

Dia do Jornalista Moçambicano: SNJ saúda jornalistas moçambicanos pelo seu Dia 

O Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) emitiu esta manhã uma mensagem de saudação a todos os jornalistas moçambicanos, por ocasião da passagem do 11 de Abril, Dia do jornalista. Neste 11 de Abril, Dia do Jornalista Moçambicano, o Sindicato Nacional de Jornalistas, saúda a todos os profissionais da comunicação social moçambicana pelo seu envolvimento ético e responsável na busca da verdade e levá-la aos seus concidadãos e ao mundo.

Economia

  Jornal Informativo de Inhambane O sector empresarial do Estado está a enfrentar ineficiências económicas e financeiras, isto é, muitas emp...