quinta-feira, 9 de agosto de 2018

SOCIEDADE


Raiva mata três pessoas em Inhambane

 


Três pessoas morreram em Inhambane, vítimas de mordedura canina. A província registou 490 casos nas diferentes unidades sanitárias, durante o primeiro semestre do presente ano.
A situação continua a preocupar as autoridades de saúde a nível nacional e provincial. Para reverter o cenário, a Direcção Provincial de Saúde realizou esta quinta-feira, encontro com a Direcção de Veterinária e dos Municípios, entidades responsáveis pela captura dos chamados cães vadios, para desenhar estratégias de combate e prevenção de futuros casos.
Inhambane possui técnicos capazes de responder as necessidades da actividade de vacinação. O Departamento de Pecuária na Direcção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar pretende reduzir o risco de contaminação pelo vírus da raiva através da vacinação de mais de 40 mil cães na província em 2018, uma meta que ainda esta longe de ser alcançada este ano, pois ate agora, apenas 18 porcento dos animais previstos já foram administrados a vacina.
As autoridades de saúde garantiram a existência de vacinas suficientes para responder a eventuais casos de mordedura e dos 14 distritos da província, Massinga é apontando como a que mais cães vadios tem.
No ano passado mais de 90 pessoas morreram vítimas de raiva a nível de todo o país. Ate ao primeiro semestre deste ano o Ministério da Saúde havia notificado mais de 12 mil mordeduras com cerca de 49 óbitos.
A raiva é uma doença provocada por um vírus cem por cento fatal, a partir do momento em que o individuo afectado começa a manifestar os sintomas. As Autoridades recomendam a lavagem prolongada da ferida com agua e sabão logo após a mordedura e o encaminhamento imediato da vítima a uma unidade sanitária, onde deverá tomar a vacina antirrábica em pelo menos cinco doses durante cerca de um mês.
O Ministério da Saúde anunciou recentemente a aquisição de mais de oito mil doses da vacina antirrábica que esta disponível nas principais e unidades sanitárias do pais.
A prevenção continua a principal recomendação das autoridades. Levam a cabo campanhas de vacinação gratuita dos animais em praticamente todo o país. O custo de uma vacina para os animais custa menos de 100 meticais, enquanto o tratamento a humanos expostos ao vírus da raiva aproxima os três mil meticais, suportados pelo estado nos hospitais públicos.

 

SOCIEDADE

Governo de Inhambane e parceiros entregam casas às vítimas do Dineo

 

Governo de Inhambane e parceiros fizeram a entrega de um total de 2010 casas feitas de material misto composto por estacas, cimento, pedra, chapas de zinco, nesta segunda-feira, no Município de Inhambane a igual número de vítimas do ciclone Dineo de 2017.
O projecto foi financiado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), em parceria com os Governos Municipal e Provincial, tendo custado perto de meio milhão de dólares.
A cerimônia de entrega decorreu no bairro Machavenga, arredores do município de Inhambane. O projecto resulta de um protocolo de parcerias rubricado em Janeiro do presente ano, entre o Governo provincial e a OIM, cujo valor total é de 450 mil dólares.
“Este é o resultado de um esforço conjunto entre vários órgãos da nossa província, entre elas, o Município de Inhambane, a Direcção das Obras Públicas Recursos Hídricos e Habitação, em fim, cada um na sua área, que em Janeiro deste ano rubificamos um acordo de cooperação com o Governo Americano através da OIM que hoje colhemos estes frutos” disse Daniel Chapo, Governador da Província de Inhambane
O governante referiu que tem realizado encontros semanais com este grupo de apoiantes, com vista a desenhar estratégias para fazer face aos efeitos do vendaval que fustigou sobremaneira a província.
Ana Furukawa, representante daquela organização disse que o projecto é transitório e visava aliviar pontualmente, o sofrimento das vítimas.
“Nós apoiamos o projecto de uma forma temporária para que as vítimas do ciclone do ano passado, aqui na província pudessem ter onde reclinar a cabeça” explicou.
Os beneficiários apesar de, não ainda existir a iluminação pela rede eléctrica nacional, não conseguiram esconder sua emoção.
“Nós submetemo-nos a morar na casa dos nossos vizinhos, familiares e conhecidos, após o incidente quando perdemos as nossas casas, mas tempo depois ofereceram nos tendas e aliviamos um pouco o sofrimento, mas agora estamos felizes, com esta oferta de casa” declarou emocionado Inácio Sebastião, em representação dos beneficiários.
As 210 casas estão construídas em três bairros do Município de Inhambane e tiveram a duração de seis meses.

SOCIEDADE

Inhambane lança semana comemorativa dos 62 anos de elevação à cidade

 


O município de Inhambane lança a semana comemorativa dos 62 anos de elevação à categoria de cidade, que se assinala no dia 12 de Agosto. Durante o lançamento da semana comemorativa o edil de Inhambane, Benedito Eduardo Guimino, destacou alguns desafios para os munícipes.
“Temos ainda um grande desafio que é continuar a levar água para as comunidades. Há cinco bairros que ainda não tem as ligações do FIPAG, enquanto isso não acontece, vamos construindo pequenos sistemas para minimizar as dificuldades das comunidades”, disse Guimino.
Apesar da tragédia do vendaval do ano passado, que fustigou sobremaneira a cidade de Inhambane e a provincial, em geral, Benedito Guimino destacou algumas realizações.
“O nosso objectivo é continuar a construir as infra-estruturas que sofreram com a tempestade e construir novas infra-estruturas”, acrescentou.
De entre entre várias actividade que irão nortear a semana consta da agenda, inaugurações das vias de acesso, centro de saúde, sistemas de abastecimento de água e competições de diversas modalidades entre desportivas e culturais.

 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

CURIOSIDADES

Os empregos mais perigosos do mundo

1- Limpador de janelas em arranha-céus

 Você pode até pensar que esse não é um emprego de risco, que as pessoas estão seguras por vários cabos, mas não é assim em todo o mundo. Em alguns lugares eles estão pendurados por cabos a muitos metros de distância do chão, já imaginou nos arranha-céus de Dubai? O pior de tudo é que em muito lugares eles não utilizam nenhum equipamento de proteção. Nesse caso eu deixaria a janela suja, e você?

 

2- Eletricista de alta tensão

 


 A eletricidade é algo que não podemos brincar, aprendemos isso desde pequenos. Mas alguém tem que trabalhar nessa área, em alguns lugares muitos profissionais precisam usar o helicóptero para executar o serviço. Já imaginou? Qualquer erro é morte na certa.


3- Dublê

 

 Esse é o trabalho que muitas pessoas queriam ter, parece muito legal, mas não imaginamos o perigo. O dublê entra em cena apenas quando há risco para o ator, ele precisa fazer imagens de quedas, acidentes, incêndios e qualquer outra coisa que está escrita no roteiro.

4- Bombeiros

 

 Essa é uma profissão de grande risco, muitos bombeiros se tornam heróis depois de passar por algumas situações. Salvar vidas de pessoas que estão em perigo acaba colocando a vida do bombeiro em perigo também, são muitas as situações, deslizamentos, incêndios, desabamentos, enchentes. Contamos recentemente a história do bombeiro que trabalhou no acidente de Chernoby, ele colocou a vida em risco muitas vezes.

5- Mineiros

 

 A mineração é um trabalho bem perigoso, existe muito risco de desabamento e explosão. O profissional trabalha debaixo da terra e muitas vezes ficam muitos metros abaixo, eles estão expostos a problemas pulmonares também pelo contato com fragmentos de minério. Quem não lembra do incidente com os mineradores no Chile em 2010? 33 homens ficaram soterrados em uma mina a 688 metros de profundidade.


6-Alvo Humano

 

 Esse é um trabalho muitas vezes feito por mulheres, elas são assistentes de palco e colocam sua vida em risco muitas vezes. As mulheres ficam em frente de alvo enquanto outro profissional ou artista lança facas ou outro material cortante e perigoso em sua direção. Você trabalharia com isso?
 
 


 
 

 

 

ECONOMIA INHAMBANE



Indústria do caju vai render mais dinheiro para o Estado em 2018

 

O Instituto de Fomento do Caju (INCAJU) prevê para este ano, uma arrecadação de receitas superior aos cerca de 109 milhões de dólares norte-americanos encaixados em 2017. A receita estará próxima dos USD 120 milhões.
Este desejo é sustentado pela melhoria de preços no mercado desta cultura de rendimento ao longo da presente campanha, relativamente a safra anterior, indica o INCAJU.
No mercado doméstico, por exemplo, o preço médio ronda os 63,87 meticais por quilograma, contra 54,71 meticais/ kg registado em 2017.
Até ao momento o sector já comercializou pouco mais de 124,6 mil toneladas de castanha de caju, estando a 16% da meta anual. Quase todas províncias produtoras já concluíram o processo de vendas da sua produção, excepto Gaza, Inhambane e Manica.
O plano é comercializar cerca de 150 mil toneladas de castanha de caju neste 2018, mais 11 mil toneladas que as vendas alcançadas no ano anterior, desempenho que irá reflectir-se positivamente nas receitas, indica o INCAJU.
Do volume já vendido, desde a segunda quinzena de Outubro do ano passado (período do arran-que da campanha de comercialização do caju), a província nortenha de Nampula absorveu mais da metade, ou seja, teve um peso de 51,1% do total das vendas desta cultura de rendimento ao longo da presente safra.
Cabo Delgado, também no Norte do país, é a segunda região que mais vendeu a castanha do caju no período em referência, com uma contribuição na ordem de 24%, seguida da Zambézia com 13,68%. 
Tal como em 2017, a castanha produzida este ano é considerada de “boa qualidade” pelos produ-tores, contudo, as empresas produtoras desta cultura insistem que o Governo moçambicano deve dar mais assistência a esta indústria estratégica para economia, por forma a voltar aos tempos dourados da década 70.
Naquele período, a indústria nacional chegou a atingir uma média anual de 216 mil toneladas, colocando o país no topo mundial da produção do caju. Actualmente Moçambique ocupa o oitavo lugar.
A Costa do Marfim lidera o ranking mundial desde 2016, seguida da Índia (anterior líder) e Vietname. Situada na África Ocidental, a indústria de caju costa-marfinensa tem uma produção média de cerca de 725 mil toneladas, representando uma quota de 25% do mercado global.
Os asiáticos Índia e Vietname, detêm uma quota de mercado na ordem de 22% e 11%, respecti-vamente.
Plano ambicioso
É neste contexto, que o Executivo esboçou um Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Sector Agrícola (PEDSA 2011-2020) e em especial com a prioridade dada à garantia de um rendimento competitivo e sustentável para os produtores de maneira a atingir uma equidade social e do género.
No período, o Governo pretende alcançar a meta das 180 mil toneladas. Para o efeito, deverá prestar assistência técnica aos principais intervenientes do sector.
Em paralelo, está em curso o projecto de reativação desta indústria. Só nos próximos três anos, deverá ser investido um valor mínimo de cerca de dois milhões de euros pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD, sigla em inglês) para apoiar os pequenos produtores de castanha.
O valor destina-se ao desenvolvimento da competitividade e durabilidade económica, ambiental, social e estrutural dos produtores de caju num quadro institucional que favorece a transparência da informação no mercado para facilitar a inserção no comércio internacional.
Este projecto, irá contribuir igualmente para reforçar as capacidades institucionais do INCAJU a nível central, através de actividades como o desenvolvimento de sistemas de informação e de acompanhamento do sector, o apoio à concertação com os exportadores e associações de produtores.
A outra componente deste projecto inclui uma iniciativa-piloto na periferia da Reserva Nacional de Gilé, nos distritos de Gilé e Pebane, na província da Zambézia, cujo objectivo é melhorar a produção com técnicas ambientalmente favoráveis, bem como a estruturação dos produtores e a comercialização.
De referir, que o presente projecto é uma continuidade da iniciativa de reativação da indústria do caju que foi implementado entre 2000 a 2007, que também contava com o apoio daquela agência francesa no valor de 4,9 milhões de euros. O projecto teve um financiamento de dois milhões de euros

 

CULTURA


 


Tributo à Zaida e Carlos Chongo



Tânia e Nelson Chongo, filhos de Zaida e Carlos Chongo, têm a uma missão que pode parecer (im) possível: organizar um tributo aos seus pais. É de bom senso dizer que parte da música popular produzida, hoje em dia, a nível nacional, tem grandes marcas de Zaida e Carlos. Aliás, alguns músicos experimentaram os palcos através desses dois músicos. Tânia e Nelson Chongo continuam a carreira dos pais cantando e dançando, mas dessa vez querem homenagear-lhes por tudo que fizeram por eles, como pais, e pela cultura nacional, como músicos.
O que pretendem com a homenagem que estão a idealizar?
O nosso objectivo é celebrar a vida e obra desse grande casal e reconhecer os seus feitos como filhos e fãs. Gostaríamos de criar um espaço em que convidássemos vários artistas, personalidades e público em geral para revivermos esse casal. Passam-se 14 da morte de Zaida e 13 anos de Carlos e queremos que o povo não se esqueça desse casal glorioso, que fez muitas histórias dentro e fora do país. Enfim, pretendemos eternizar a sua obra colectiva.
É um tributo ainda em idealização. Já possuem patrocinadores?
Estamos, neste momento, à espera de respostas das instituições aonde metemos cartas de pedido de apoio.
Eu e meu irmão temos esperança de que teremos respostas positivas e de certeza que pessoas de boa-fé ajudarão. Até então, ainda estamos à espera de patrocinadores. Queremos realizar o tributo entre Agosto e Setembro e até lá temos muita esperança que consigamos angariar patrocinadores.
Acha que o país reconhece, actualmente, a obra de Zaida e Carlos?
Sim e o reconhecimento é visível. O povo reconhece a boa deles, sim. Eles foram feitos grandes figuras pelo povo e o mesmo povo tem o dever de reconhecer a sua obra. Em muitas festas e eventos sociais tem se tocado as suas músicas, até em discotecas já se toca a música do casal.
Há coisas inéditas que o casal deixou?
Há muita coisa que o casal passou e que o povo ainda não sabe. Nós como filhos estamos a desenhar um projecto para eternizar a vida desse casal através de um livro biográfico livro que relate o percurso do casal, do início até ao auge. Fazer saber ao público sobre a caminhada desse casal. Eles não tiveram só momentos de glória, por algum momento pensaram em desistir da carreira musical, porque não era fácil. O intuito é passar a história aos mais novos para nunca desistirem perante dificuldades.
O que representa para si, como filha, o legado desse casal?
Eles representam tudo para mim. Se hoje estou formada é graças a eles. Não me lembro dos meus pais com lágrimas, mas sim com sorrisos, porque eles deixaram essa alegria que tinham. Devo dizer que eles constituem a minha fonte de inspiração e eu considero-me a fã número um deles. Foram pais que sempre transmitiram a todos de casa uma energia positiva.
Os antigos colegas de Zaida e Carlos têm-vos acarinhado? E as instituições públicas?
Os artistas acarinham-nos muito; chamam-nos de sobrinhos a mim e a meu irmão. Temos boas relações com vários artistas e muito deles reconhecem o que o meu pai fez por eles. O Governo reconheceu, mas não posso dizer que é um reconhecimento grande. Atribuiu uma avenida o nome da minha mãe, Zaida Chongo, mas isso não é suficiente, é preciso que o Governo olhe a todos os artistas com atenção não só a Zaida e Carlos, mas a todos os artistas que fizeram algo pelo país.

 


Economia

  Jornal Informativo de Inhambane O sector empresarial do Estado está a enfrentar ineficiências económicas e financeiras, isto é, muitas emp...